UMA MULHER DE ORAÇÃO

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RIO DE JANEIRO, RJ, Brazil

Colossenses 4:2

Perseverai em oração, velando nela com ação de graças;

Provérbios 15:29

O SENHOR está longe dos ímpios, mas a oração dos justos escutará.

Atos 1:14

Todos estes perseveravam unanimemente em oração e súplicas, com as mulheres, e Maria mãe de Jesus, e com seus irmãos.

Romanos 12:12

Alegrai-vos na esperança, sede pacientes na tribulação, perseverai na oração;

Salmos 5:3

Pela manhã ouvirás a minha voz, ó SENHOR; pela manhã apresentarei a ti a minha oração, e vigiarei.

quinta-feira, 23 de junho de 2011

DEUS NUNCA ERRA!



Um rei que não acreditava na bondade de DEUS tinha um servo que em
todas as situações lhe dizia: "Meu rei, não desanime porque tudo que Deus
faz é perfeito , Ele não erra!"
Um dia eles saíram para caçar e uma fera atacou o rei.

O seu servo conseguiu matar o animal, mas não pôde evitar que sua majestade perdesse um dedo da mão.
Furioso e sem mostrar gratidão por ter sido salvo, o nobre disse: "Deus
é bom? Se Ele fosse bom eu não teria sido atacado e perdido o meu dedo."
O servo apenas respondeu: "Meu Rei, apesar de todas essas coisas, só
posso dizer-lhe que Deus é bom; e ele sabe o por que de todas as coisas
O que Deus faz é perfeito. Ele nunca erra!" Indignado com a resposta, o
rei mandou prender o seu servo .

Tempos depois, saiu para uma outra
caçada e foi capturado por selvagens que faziam sacrifícios humanos.
Já no altar, prontos para sacrificar o nobre, os selvagens perceberam
que a vítima não tinha um dos dedos e soltaram-no: Ele não era perfeito
para ser oferecido aos deuses.

Ao voltar para o palácio, mandou soltar o seu servo e recebeu -o muito
afetuosamente. "Meu caro, Deus foi realmente bom comigo! Escapei de ser
sacrificado pelos selvagens , justamente por não ter um dedo! Mas tenho
uma dúvida: Se Deus é tão bom, por que permitiu que você, que tanto o
defende, fosse preso?"

"Meu rei, se eu tivesse ido com o senhor nessa caçada, teria sido
sacrificado em seu lugar, pois não me falta dedo algum. Por isso,
lembre-se: tudo o que Deus faz é perfeito."

Ele nunca erra!
Muitas vezes nos queixamos da vida e das coisas
aparentemente ruins que nos acontecem, esquecendo-nos que nada é por
acaso e que tudo tem um propósito. Todas as manhãs, ofereça seu dia ao
Senhor Jesus Peça para Deus inspirar os seus pensamentos, guiar os seus atos, estabelecer os seus sentimentos. E nada tema, pois DEUS NUNCA ERRA!!!

Deus Te Abençoe

ESPOSA DE PASTOR!



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EU SOU MENINA DOS SEUS OLHOS!


 "Estou aqui neste mundo enviada por Deus.Sou amada, aceita, valorizada e ungida para viver com abundância e ter sucesso na vida. Colocarei meus talentos e minha capacidade à disposição de Deus e terei como alvo buscar o mais nobre na vida espiritual, emocional, física e material. Estou repleta de saúde e de vida. Deus está operando em mim. Fui formada à imagem e semelhança de Deus. Posso, com a ajuda dele, escrever minha história de vida. Prefiro a vida de excelência a uma vida medíocre. Aceito a plena responsabilidade pelos meus pensamentos, por minhas decisões, metas e ações, pelos resultados da minha vida. Nunca impedirei o meu sucesso, a minha felicidade, a minha saúde e prosperidade. Mereço o melhor que há na vida, e estou cercada pelo melhor. Tenho um patrimônio legítimo. Deus o deu a mim. Ele me colocou aqui para o melhor.
Tenho talentos, mente saudável, poder para controlá-la. Deus está em minha vida através de Seu Espírito e das capacidades que Ele me confiou. Aguardarei até que coisas boas venham até mim. Farei o bem e promoverei a paz, o amor, a bondade, a obediência a Deus. Junto a ação à minha fé, para tomar posse do melhor que há na vida espiritual, emocional, material e física, pois sei que essa é a vontade de meu Criador e Senhor para mim."

Extraído da Bíblia da Mulher Vitoriosa.

QUAL SEU VALOR?



anel
O anel do professor.
Ao término da aula o aluno se aproxima do professor e diz:
Professor, eu me sinto um inútil. Não tenho força alguma. Dizem-me que não sirvo para nada… que sou lerdo… um completo idiota. Ajude-me, por favor.
O professor, sem olhá-lo, disse-lhe:
Sinto muito, meu jovem. Você me pegou num dia ruim. Estou tentando resolver um sério problema. Volte outra hora, por favor.
Quando o jovem já ia saindo, o professor lhe propôs: – Bem, se você me ajudasse, eu poderia resolver o meu problema mais rápido, daí a gente poderia conversar…
C… Claro, professor, gaguejou o jovem, bastante inseguro.
O professor tirou um anel que usava no dedo pequeno e disse ao garoto:
Monte meu cavalo e vá até o mercado vender este anel. Preciso pagar uma dívida, mas, por favor, não o venda por menos que uma moeda de ouro. Vá correndo e volte o mais rápido que puder.
Mal chegou ao mercado, o jovem começou a oferecê-lo a todos que encontrava. Eles olhavam com algum interesse, mas, quando o jovem dizia quanto pretendia pelo anel, eles riam, volviam-lhe as costas, ignoravam-no. Somente um velhinho, vendo o sofrimento do rapaz, foi simpático com ele, e lhe explicou que uma moeda de ouro era muito dinheiro por aquele anel.
Outro, tentando ajudar, chegou a oferecer uma moeda de prata e uma xícara de cobre, mas o jovem, seguindo as orientações do seu professor, recusou a oferta.
Abatido pelo fracasso, montou novamente o cavalo e, muito triste, voltou para a casa do professor. Chegou mesmo a desejar ter uma moeda de ouro e comprar aquele anel, mesmo que não valesse tanto, somente para ajudar seu mestre.
Ao entrar na casa, relatou:
Professor, sinto muito, não consegui vender o anel. É impossível conseguir o que o senhor está pedindo por ele. Talvez eu possa conseguir 2 ou 3 moedas de prata, mas, não mais que isso. Não podemos enganar ninguém sobre o valor deste anel.
Você tem razão, meu amigo. Antes de tentar vender o anel, deveríamos, primeiro, saber seu real valor. Não queremos enganar ninguém, nem ser enganado, não é mesmo? Por favor, faça-me mais uma coisa: Monte novamente o cavalo e vá até o joalheiro; quem melhor do que ele para saber o valor deste anel? Diga-lhe que eu quero vendê-lo e pergunte quanto ele pode ofertar, mas, atenção meu amigo, não importa o quanto ele ofereça, não venda o anel ao joalheiro. Apenas pergunte o valor do anel e o traga de volta.
Ainda tentando ajudar seu professor, o jovem foi até o joalheiro e lhe deu o anel para examinar.
O joalheiro, então, lhe disse:
Diga ao professor que, se ele tem pressa em vender o anel, não posso lhe dar mais do que 8 moedas de ouro…
8????? Perguntou o jovem.
Sim, replicou o joalheiro, posso chegar a lhe oferecer até 10 moedas, mas, só se ele não tiver pressa.
O jovem, emocionado, correu até a casa do professor e contou-lhe tudo.
8 moedas de ouro, uau! – exclamou o professor, e rindo, zombou: Aqueles homens no mercado deixaram de fazer um bom negócio, não é mesmo? Sim, professor, concordou o menino, todo empolgado.
Então, professor, perguntou o menino, o senhor vai vender o anel por 8 ou por 10 moedas? Não vou vendê-lo, respondeu ele, fiz isso apenas para que você entenda uma coisa: Você, meu jovem, é como esse anel: uma jóia valiosa e única. Mas, somente pessoas sábias podem avaliar seu real valor. Ou você pensava que qualquer um poderia avaliá-lo corretamente? Não! Não importa o que digam de você, o que importa é o seu real valor.
E, dizendo isso, colocou seu anel de volta no dedo.
Todos nós somos como esta jóia: únicos e valiosos. Infelizmente, passamos a vida andando por todos os mercados da vida, barateando nosso próprio valor, pretendendo que pessoas mal preparadas nos valorizem. Ninguém deveria ter a força de nos fazer sentir inferior, sem o nosso consentimento. Cada um de nós é especial, pois foi Deus que nos fez.
“Vocês foram comprados por alto preço. Portanto, glorifiquem a Deus com o corpo de vocês”. I Co 6.20
“Pois vocês sabem que não foi por meio de coisas perecíveis como prata ou ouro que vocês foram redimidos da sua maneira vazia de viver que lhes foi transmitida por seus antepassados, mas pelo precioso sangue de Cristo, como de um cordeiro sem mancha e sem defeito”. I Pe 1.18-19

FALANDO COM DEUS

Falando com Deus


Eram aproximadamente 22:00 horas quando um jovem começou a se dirigir para casa.
Sentado no seu carro, ele começou a pedir:
- 'Deus! Se ainda falas com as pessoas, fale comigo.
Eu irei ouvi-lo.
Farei tudo para obdecê-lo'
Enquanto dirigia pela rua principal da cidade, ele teve um pensamento muito estranho:
- 'Pare e compre um galão de leite'.
Ele balançou a cabeça e falou alto:
- 'Deus? É o Senhor?'.
Ele não obteve resposta e continuou dirigindo-se para casa.
Porém, novamente, surgiu o pensamento:
- 'Compre um galão de leite'.
'Muito bem, Deus! No caso de ser o Senhor, eu comprarei o leite'.
Isso não parece ser um teste de obediência muito difícil...
Ele poderia também usar o leite.
O jovem parou, comprou o leite e reiniciou o caminho de casa.
Quando ele passava pela sétima rua, novamente ele sentiu um pedido:
- 'Vire naquela rua'.
Isso é loucura...
- pensou
- e, passou direto pelo retorno.
Novamente ele sentiu que deveria ter virado na sétima rua.
No retorno seguinte, ele virou e dirigiu-se pela sétima rua.
Meio brincalhão ele falou alto:
- 'Muito bem, Deus. Eu farei'.
Ele passou por algumas quadras quando de repente sentiu que devia parar.
Ele brecou e olhou em volta.
Era uma área mista de comércio e residência.
Não era a melhor área, mas também não era a pior da vizinhança.
Os estabelecimentos estavam fechados e a maioria das casas estavam escuras, como se as pessoas já tivessem ido dormir, exceto uma do outro lado que estava acesa.
Novamente, ele sentiu algo:
- 'Vá e dê o leite para as pessoas que estão naquela casa do outro lado da rua'.
O jovem olhou a casa.
Ele começou a abrir a porta mas voltou a sentar-se. -' Senhor, isso é loucura.
Como posso ir para uma casa estranha no meio da noite?'.
Mais uma vez, ele sentiu que deveria ir e dar o leite. Finalmente, ele abriu a porta...
- ' Muito Bem, Deus, se é o Senhor, eu irei e entregarei o leite àquelas pessoas.
Se o Senhor quer que eu pareça uma pessoa louca, muito bem.
Eu quero ser obediente.
Acho que isso vai contar para alguma coisa, contudo, se eles não responderem imediatamente, eu vou embora daqui'.
Ele atravessou a rua e tocou a campainha.
Ele pôde ouvir um barulho vindo de dentro, parecido com o choro de uma criança.
A voz de um homem soou alto:
- 'Quem está aí? O que você quer?'
A porta abriu-se antes que o jovem pudesse fugir.
Em pé, estava um homem vestido de jeans e camiseta.
Ele tinha um olhar estranho e não parecia feliz em ver um desconhecido em pé na sua soleira.
- 'O que é?'.
O jovem entregou-lhe o galão de leite.
- 'Comprei isto para vocês'.
O homem pegou o leite e correu para dentro falando alto.
Depois, uma mulher passou pelo corredor carregando o leite e foi para a cozinha.
O homem a seguia segurando nos braços uma criança que chorava.
Lágrimas corriam pela face do homem e, ele começou a falar, meio soluçando:
- 'Nós oramos.
Tínhamos muitas contas para pagar este mês e o nosso dinheiro havia acabado.
Não tínhamos mais leite para o nosso bebê.
Apenas orei e pedi a Deus que me mostrasse uma maneira de conseguir leite.
Sua esposa gritou lá da cozinha:
- 'Pedi a Deus para mandar um anjo com um pouco de leite... Você é um anjo?'
O jovem pegou a sua carteira e tirou todo dinheiro que havia nela e colocou-o na mão do homem.
Ele voltou-se e foi para o carro, enquanto as lágrimas corriam pela sua face.
Ele teve certeza que Deus ainda responde aos verdadeiros pedidos.

Autor Desconhecido.

BOM DIA





Pare, por favor!


Pare, por favor!
Um jovem e bem sucedido executivo dirigia por sua vizinhança, correndo um pouco demais em seu novo carro.

Observando crianças se lançando entre os carros estacionados, diminuiu um pouco a velocidade, quando achou ter visto algo.

Enquanto passava, nenhuma criança apareceu.

De repente um tijolo espatifou-se na porta lateral do carro!

Freou bruscamente e deu ré até o lugar de onde teria vindo o tijolo.

Saltou do carro e pegou bruscamente uma criança, empurrando-a contra um veículo estacionado e gritou:

“Por que isso? Quem é você? Que besteira você pensa que está fazendo? Este é um carro novo e caro, aquele tijolo que você jogou vai me custar muito dinheiro. Você tem noção do que fez?”

“Por favor, senhor, me desculpe, eu não sabia mais o que fazer! Ninguém estava disposto a parar e me atender”.

Neste momento, lágrimas corriam do rosto do garoto, enquanto apontava na direção dos carros estacionados.

“Meu irmão é paralítico e na descida ele caiu de sua cadeira de rodas, e eu não consigo levantá-lo sozinho”.

Soluçando, o menino perguntou ao executivo:

“O senhor poderia me ajudar a recoloca-lo em sua cadeira de rodas? Ele está machucado e é muito pesado para mim”.

Movido internamente, muito além das palavras, o jovem motorista, engolindo sua surpresa, dirigiu-se ao jovenzinho, colocando-o em sua cadeira de rodas.

Tirou seu lenço, limpou as feridas e arranhões, verificando se tudo estava bem.

“Obrigado, e que Deus possa abençoá-lo”, disse a criança a ele.

O homem então viu o menino se distanciar, empurrando o irmão em direção à casa.

Foi um longo caminho de volta para o carro, um longo e lento caminho de volta. Ele nunca consertou a porta amassada.

Deixou assim, para lembrá-lo de não ir tão rápido pela vida, que alguém tivesse que atirar um tijolo para obter a sua atenção.

Deus sussurra em nossas mentes e fala aos nossos corações. Algumas vezes quando nós não temos tempo de ouvir, ele tem de jogar um tijolo em nós.

E a escolha é nossa: ouvir o sussurro ou esperar pelo “tijolo”.


“A maior de todas as doenças atuais é o sentimento que a pessoa tem de ser indesejada, de estar abandonada e relegada ao esquecimento por todos. O maior de todos os males é a falta de amor e a terrível indiferença para com o nosso semelhante”. - Madre Teresa

MUNDO VIRTUAL



Entrei apressado e com muita fome no restaurante. Escolhi uma mesa bem afastada do movimento, pois, queria aproveitar os poucos minutos que dispunha naquele dia atribulado, para comer e consertar alguns problemas de programação de um sistema que estava desenvolvendo, além de planejar minha viagem de férias que a tempos não sei o que são.

Pedi um filé de salmão com alcaparras na manteiga uma salada e um suco de laranja, afinal de contas, fome é fome, mas regime é regime. Abri meu laptop e levei um susto com aquela voz baixinha atrás de mim.

- Tio, dá um trocado?

- Não tenho, menino.

- Só uma moedinha para comprar um pão.

- Está bem, compro um para você.

Para variar, minha caixa de entrada está lotada de e-mails. Fico distraído vendo as poesias, as formatações lindas, dando risadas com as piadas malucas.

- Tio, pede para colocar margarina e queijo também.

Percebo que o menino tinha ficado ali.

- Ok. Vou pedir, mas depois me deixa trabalhar, estou muito ocupado, tá?

Chega minha refeição e junto com ela meu constrangimento. Faço o pedido do menino, e o garçom me pergunta se quero que mande o garoto ir “a luta”.

Meus resquícios de consciência, me impedem de dizer. Digo que está tudo bem. Deixe-o ficar. Que traga não o pão, mas uma refeição decente para ele. Então ele sentou à minha frente e me perguntou:

- Tio que você tá fazendo?

- Estou lendo uns e-mails.

- O que são e-mails?

- São mensagens eletrônicas mandadas por pessoas via Internet.

Sabia que ele não ia entender nada, mas, a título de livrar-me de maiores questionamentos disse:

- É como se fosse uma carta, só que vem pela Internet.

- Tio, você tem Internet?

- Tenho sim, essencial ao mundo de hoje.

- O que é Internet?

- É um local no computador, onde podemos ver e ouvir muitas coisas, notícias, músicas, conhecer pessoas, ler, escrever, sonhar, trabalhar, aprender. Tem de tudo no mundo virtual.

- E o que é virtual?

Resolvo dar uma explicação simplificada, novamente na certeza que ele pouco vai entender e vai me liberar para comer minha refeição, sem culpas.

- Virtual é um local que imaginamos, algo que não podemos pegar, tocar. É lá que criamos um monte de coisas que gostaríamos de fazer. Criamos nossas fantasias, transformamos o mundo em quase como queríamos que ele fosse.

- Legal isso. Adoro!

- Mocinho, você entendeu o que é virtual?

- Sim, também vivo neste mundo virtual.

- Você tem computador?

- Não, mas meu mundo também é desse jeito... virtual.

Minha mãe trabalha, fica o dia todo fora, só chega muito tarde e quase não a vejo, eu fico cuidando do meu irmão pequeno que vive chorando de fome e eu dou água para ele pensar que é sopa, minha irmã mais velha sai todo dia, diz que vai vender o corpo, mas não entendo pois ela sempre volta com o corpo, meu pai está na cadeia há muito tempo, mas sempre imagino nossa família toda junta em casa, muita comida, muitos brinquedos, dia de natal e eu indo ao colégio para virar médico um dia.

- Isso é virtual não é tio?

Fechei meu laptop, não antes que lágrimas caíssem sobre o teclado. Esperei que o menino terminasse de literalmente “devorar” o prato dele, paguei a conta e o troco dei para o garoto, que me retribuiu com um dos mais belos e sinceros sorrisos que já recebi na vida e com um “brigado tio você é legal!”.

Ali, naquele instante, tive a maior prova do virtualismo insensato em que vivemos, todos os dias, enquanto a realidade cruel nos rodeia de verdade e fazemos de conta que não percebemos!


“A causa real da maioria dos nossos grandes problemas está entre a ignorância e a negligência”. 

O MELHOR PEDAÇO

O melhor pedaço
Serapião era um velho mendigo que perambulava pelas ruas da cidade. Ao seu lado, o fiel escudeiro, um vira lata, que atendia pelo nome de Malhado.

Serapião não pedia dinheiro. Aceitava sempre um pão, uma banana, um pedaço de bolo ou um almoço, feito com sobras de comida dos mais abastados.

Quando suas roupas estavam imprestáveis, logo era socorrido por alguma alma caridosa. Mudava a apresentação e era alvo de brincadeiras.

Serapião era conhecido como um homem bom, que perdera a razão, a família, os amigos e até a identidade. Não bebia bebida alcoólica, estava sempre tranqüilo, mesmo quando não havia recebido nem um pouco de comida. Dizia sempre que Deus lhe daria um pouco na hora certa e, sempre na hora que Deus determinava, alguém lhe estendia uma porção de alimentos.

Serapião agradecia com reverência e rogava a Deus pela pessoa que o ajudava. Tudo que ganhava, dava primeiro para o Malhado, que, paciente, comia e ficava à espera por mais um pouco.

Não tinham onde dormir; onde anoiteciam, lá dormiam. Quando chovia, procuravam abrigo embaixo da ponte do Ribeirão Bonito e, ali, o mendigo ficava a meditar, com um olhar perdido no horizonte.

Aquela figura me deixava sempre pensativo, pois eu não entendia aquela vida vegetativa, sem progresso, sem esperança e sem um futuro promissor.

Certo dia, com a desculpa de lhe oferecer umas bananas, fui bater um papo com o velho Serapião. Iniciei a conversa falando do Malhado, perguntei pela idade dele, o que Serapião, não sabia. Dizia não ter idéia, pois, se encontraram um certo dia quando ambos andavam pelas ruas.

– Nossa amizade começou com um pedaço de pão - disse o mendigo. - Ele parecia estar faminto e eu lhe ofereci um pouco do meu almoço e ele agradeceu, abanando o rabo, e daí, não me largou mais. Ele me ajuda muito e eu retribuo essa ajuda sempre que posso.

– Como vocês se ajudam? - perguntei.

– Ele me vigia quando estou dormindo; ninguém pode chegar perto que ele late e ataca. Também quando ele dorme, eu fico vigiando para que outro cachorro não o incomode.

Continuando a conversa, perguntei:

– Serapião, você tem algum desejo de vida?

– Sim - respondeu ele. – Tenho vontade de comer um cachorro quente, daqueles que a Zezé vende ali na esquina.

– Só isso? - indaguei.

– É, no momento, é só isso que eu desejo.

– Pois bem, vou satisfazer agora esse grande desejo.

Saí e comprei um cachorro quente para o mendigo. Voltei e lhe entreguei. Ele arregalou os olhos, deu um sorriso, agradeceu a dádiva e em seguida tirou a salsicha, deu para o Malhado, e comeu o pão com os temperos. Não entendi aquele gesto do mendigo, pois imaginava ser a salsicha o melhor pedaço.

– Por que você deu a salsicha para o Malhado? - perguntei, intrigado.

Ele, com a boca cheia, respondeu:

– Para o melhor amigo, o melhor pedaço!

E continuou comendo, alegre e satisfeito.


Autoria de Innocêncio de Jesus Viégas


“Um tesouro nem sempre é um amigo, mas um amigo sempre é um tesouro”.

AS LIÇÕES DO BARQUEIRO

As lições do barqueiro
Um viajante caminhava pelas margens de um grande lago de águas cristalinas e imaginava uma forma de chegar até o outro lado, onde era seu destino.

Suspirou profundamente, enquanto tentava fixar o olhar no horizonte. A voz de um homem de cabelos brancos quebrou o silêncio momentâneo, oferecendo-se para transportá-lo. Era um barqueiro. 

O pequeno barco envelhecido, no qual a travessia seria realizada, era provido de dois remos de madeira de carvalho. O viajante olhou detidamente e percebeu o que pareciam ser letras em cada remo. Ao colocar os pés empoeirados dentro do barco, observou que eram mesmo duas palavras. Num dos remos estava entalhada a palavra “acreditar” e no outro “agir”.

Não podendo conter a curiosidade, perguntou a razão daqueles nomes originais dados aos remos.

O barqueiro pegou o remo, no qual estava escrito acreditar, e remou com toda força. O barco, então, começou a dar voltas sem sair do lugar em que estava. Em seguida, pegou o remo em que estava escrito agir e remou com todo vigor. Novamente o barco girou em sentido oposto, sem ir adiante. 

Finalmente, o velho barqueiro, segurando os dois remos, movimentou-os ao mesmo tempo e o barco, impulsionado por ambos os lados, navegou através das águas do lago, chegando calmamente à outra margem.

Então o barqueiro disse ao viajante:

- Este barco pode ser chamado de autoconfiança. E a margem é a meta que desejamos atingir.

- Para que o barco da autoconfiança navegue seguro e alcance a meta pretendida, é preciso que utilizemos os dois remos ao mesmo tempo e com a mesma intensidade: agir e acreditar.

Não basta apenas acreditar, senão, o barco ficará rodando em círculos, é preciso também agir para movimentá-lo na direção que nos levará a alcançar a nossa meta. 

Agir e acreditar. Impulsionar os remos com força e com vontade, superando as ondas e os vendavais e não esquecer que, por vezes, é preciso remar contra a maré. 

Gandhi tinha uma meta: libertar seu povo do domínio inglês. Tinha também uma estratégia: a não violência. Sua autoconfiança foi tanta, que atingiu a sua meta sem derramamento de sangue. Ele não só acreditou que era possível, mas, também agiu com segurança. 

Madre Teresa também tinha uma meta: socorrer os pobres abandonados de Calcutá. Acreditou, agiu, e superou a meta inicial, socorrendo pobres do mundo inteiro. 

Albert Schweitzer traçou sua meta e chegou lá. Deixou sua imensa popularidade e o conforto da cidade grande e se embrenhou na selva da África para atender os nativos, no mais completo anonimato.

Como estes, teríamos outros tantos exemplos de homens e mulheres que não só acreditaram, mas que tornaram realidade seus planos de felicidade e redenção particular.

E você? Está remando com firmeza para atingir a meta a que se propôs?

Se o barco da sua autoconfiança está parado no meio do caminho ou andando em círculos, é hora de tomar uma decisão e impulsioná-lo com força e com vontade.

Lembre que só você poderá acioná-lo utilizando-se dos dois remos: agir e acreditar.


“As grandes obras da humanidade são executadas, não pela força, mas pela perseverança”. - Samuel Johnson

O URSO E A PANELA



Certa vez, um urso faminto perambulava pela floresta em busca de alimento. A época era de escassez, porém, seu faro aguçado sentiu o cheiro de comida e o conduziu a um acampamento de caçadores.

Ao chegar lá, o urso, percebendo que o acampamento estava vazio, foi até a fogueira, ardendo em brasas, e dela tirou uma panela de comida. Quando a tina já estava fora da fogueira, o urso a abraçou com toda sua força e enfiou a cabeça dentro dela, devorando tudo.

Enquanto abraçava a panela, começou a perceber algo lhe atingindo. Na verdade, era o calor da tina. Ele estava sendo queimado nas patas, no peito e por onde mais a panela encostava.

O urso nunca havia experimentado aquela sensação e, então, interpretou as queimaduras pelo seu corpo como uma coisa que queria lhe tirar a comida.

Começou a urrar muito alto. E, quanto mais alto rugia, mais apertava a panela quente contra seu imenso corpo. Quanto mais a tina quente lhe queimava, mais ele apertava contra o seu corpo e mais alto ainda rugia.

Quando os caçadores chegaram ao acampamento, encontraram o urso recostado a uma árvore próxima à fogueira, segurando a tina de comida.

O urso tinha tantas queimaduras que o fizeram grudar na panela e, seu imenso corpo, mesmo morto, ainda mantinha a expressão de estar rugindo.

Quando terminei de ouvir esta história, percebi que, em nossa vida, por muitas vezes, abraçamos certas coisas que julgamos serem importantes.

Algumas delas nos fazem gemer de dor, nos queimam por fora e por dentro, e mesmo assim, ainda as julgamos importantes. Temos medo de abandoná-las e esse medo nos coloca numa situação de sofrimento, de desespero.

Apertamos essas coisas contra nossos corações e terminamos derrotados por algo que tanto protegemos, acreditamos e defendemos.

Para que tudo dê certo em sua vida, é necessário reconhecer, em certos momentos, que nem sempre o que parece salvação vai lhe dar condições de prosseguir.

Tenha a coragem e a visão que o urso não teve. Tire de seu caminho tudo aquilo que faz seu coração arder. Solte a panela!


“Atraímos sobre nós sofrimentos desnecessários quando exageramos a extensão da nossa dor.” - Helen Keller

LIÇÃO DE FELICIDADE



Foi num dia desses. Eram dois irmãos vindos da favela. Um deles
deveria ter cinco anos e o outro dez. Pés descalços, braços nus.
Batiam de porta em porta, pedindo comida. Estavam famintos.
Mas as portas não se abriam. A indiferença lhes atirava ao rosto
expressões rudes, em que palavras como moleque, trabalho e filhos de
ninguém se misturavam.
Finalmente, em uma casa singela, uma senhora atenta lhes disse: Vou
ver se tenho alguma coisa para lhes dar. Coitadinhos.
E voltou com uma caixinha de leite. Que alegria!
Os garotos se sentaram na calçada. O menor disse para o irmão:
Você é mais velho, tome primeiro…
Estendeu a caixa e ficou olhando-o, com a boca semiaberta, mexendo a
ponta da língua, parecendo sentir o gosto do líquido entre seus
dentes brancos.
O menino de dez anos levou a caixa à boca, no gesto de beber. Mas,
apertou fortemente os lábios para que nenhuma gota do leite
penetrasse. Depois, devolveu a caixinha ao irmãozinho: Agora é a
sua vez. Só um pouco, recomendou.
O pequeno deu um grande gole e exclamou: Como está gostoso.
Agora eu, disse o mais velho. Tornou a levar a caixinha, já meio
vazia, à boca e repetiu o gesto de beber, sem beber nada.
Agora você. Agora eu. Agora você.
Depois de quatro ou cinco goles, talvez seis, o menorzinho, de cabelo
encaracolado, barrigudinho, esgotou o leite todo. Sozinho.
Foi nesse momento que o extraordinário aconteceu. O menino maior
começou a cantar e a jogar futebol com a caixinha. Estava radiante,
todo felicidade. De estômago vazio. De coração transbordando de
alegria.
Pulava com a naturalidade de quem está habituado a fazer coisas
grandiosas sem dar importância.
Observando aqueles dois irmãos e o Agora você, Agora eu, nossos
olhos se encheram de lágrimas.
Que lição de felicidade! Que demonstração de altruísmo! O maior,
em verdade, demonstrou, pelo seu gesto, que é sempre mais feliz
aquele que dá do que aquele que recebe.
Este é o segredo do amor. Sacrificar-se a criatura com tal
naturalidade, de forma tão discreta, que o amado nem possa agradecer
pelo que está recebendo.
Enquanto os dois irmãos desciam a rua, cantarolando, abraçados, em
nossa mente vários ensinos de Jesus foram sendo recordados.
Fazer ao outro o que gostaria que lhe fosse feito.
O óbolo da viúva.
Amai-vos uns aos outros…
* * *
Coloca, nas janelas da tua alma, o amor, a bondade, a compaixão, a
ternura para que alcances a felicidade.
Amando, ampliarás o círculo dos teus afetos e serás, para os teus
amigos, uma bênção.
Faze o bem, sempre que possas. E, se a ocasião não aparecer, cria a
oportunidade de servir. Deste modo, a felicidade estará esperando por
ti.
… com base em história de autoria ignorada.

O MANÁ

 
  MANÁ
          
 
Prudente e Previdente
"Eis que o meu servo procederá com prudência; será exaltado, e elevado, e mui sublime". (Isaías 52:13)

Quantas vezes você ouviu alguém explicar um fracasso na vida com a frase “foi Deus que quis assim". Será que podemos colocar sobre Deus a responsabilidade direta de todos os nossos fracassos? A verdadeira espiritualidade não dispensa a atitude prudente. Muitos dos nossos problemas acontecem porque não somos prudentes nem previdentes. Tanto na vida espiritual como na vida cotidiana, precisamos “construir a casa sobre a rocha”. Ninguém pode tomar atitudes impensadas e imprudentes e esperar que Deus seja obrigado a intervir para resolver um problema que foi criado. Muitas vezes, o próprio Deus permite que colhamos os frutos de nossa imprudência para que aprendamos à lição. Pense antes de falar ou agir. As desavenças familiares são normais, mas as emoções podem levar a palavras ou ações das quais nos arrependemos. Pensar antes de reagir pode ajudar os membros da família a se acalmar e encontrar meios positivos de expressar os sentimentos. Concentre-se na pessoa, não no erro. Pense a respeito das palavras que vai usar. Elas condenam a pessoa ou o comportamento? Enfim, uma boa sugestão para amenizar grandes problemas e procurar fazer um auto-questionamento: O que faria Jesus em meus passos? Pense nisso! Em uma vida de altos e baixos, escolha olhar para o Alto, pois é de lá que vem o nosso socorro!
  
“...O homem prudente não diz tudo quanto pensa, mas pensa tudo quanto diz...”
 VANIA PEREIRA
Ore ao Senhor pelo Maná!
Hoje, milhares de caixas-postais já são alcançadas por essa mensagem.  Mas, ainda há muitas vidas que não conhecem a palavra de Deus e nem o amor de Jesus Cristo. Ajuda-me a levar o Maná a elas indicando um e-mail.NIA.CRIS@HOTMAIL.COM
MANÁ – Por Amor a você faço isso, por Amor a Cristo Ele merece Isto!



Só mais um minuto 
Ouvindo o tiro, o vizinho entrou naquele apartamento, e, ao lado do corpo, encontrou, uma carta assim escrita: "Não deu para suportar. Passei a noite toda como um louco pelas ruas. Fui a pé..., pois não tinha condições de dirigir. Perdi meu emprego por injustiça feita contra mim. Nada mais consegui. Ontem, me telefonaram, avisando-me que minha casinha no campo havia sido incendiada. Estava ameaçado de perder este apartamento, por não ter conseguido pagar as prestações, por falta de condições financeiras. Só me restou um carro, tão desgastado que nada vale. Afastei-me de todos os meus amigos, com vergonha desta humilhante situação, e agora, chegando aqui em casa, não encontrei ninguém. Fui abandonado e levaram até as minhas melhores roupas! Aquele que me encontrar, faça o que tiver que ser feito, perdão". 
O vizinho dirigiu-se ao telefone para chamar a polícia, quando esta chegou, viu que havia um recado na secretária eletrônica. Era a voz da mulher do morto, dizendo o seguinte: "Alô, amor, sou eu! Ligue para a firma! O engano foi reconhecido, e você está sendo chamado de volta ao emprego na próxima semana. O dono do apartamento disse que tem uma boa proposta para não o perdermos! Estamos na nossa casinha de campo. A história do incêndio era trote! Isso merece uma festa, não merece? Nossos amigos estão vindo para cá. Um beijo! Ah, já coloquei suas melhores roupas no porta-malas do seu carro, vem!" 
Pois é, no último minuto, reflita só mais um minuto! Por favor, nunca perca a esperança, por piores que sejam as circunstâncias. 
A promessa de Deus é essa: "Não temas, pois eu estou contigo; não te assustes, pois eu sou seu DEUS". 

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"Uma jornada de mil milhas começa com um simples passo."