UMA MULHER DE ORAÇÃO

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quinta-feira, 21 de julho de 2011

Maternidade, carreira gloriosa? –

“assim diz o Senhor”.
Antes, quero considerar o que está em Salmos 127:3 “Os filhos são herança do Senhor, uma recompensa que ele dá.”
Uma mulher foi renovar a sua carteira de motorista. Pediram-lhe para informar qual era a sua profissão. Ela hesitou, sem saber bem como se classificar. “O que eu pergunto é se tem um trabalho”, insistiu o funcionário.
“Claro que tenho um trabalho”, exclamou: “Sou mãe!”.
“Nós não consideramos “mãe” um trabalho…Vou colocar,”dona de casa”, disse o funcionário friamente.
Não voltei a lembrar-me desta história até o dia em que me encontrei numa situação idêntica.
A pessoa que me atendeu era obviamente uma funcionária de carreira, segura, eficiente, dona da situação, perguntou: Qual é a sua ocupação? Não sei o que mefez dizer isto, as palavras simplesmente saltaram-me da boca para fora:
“Sou Doutora em Desenvolvimento Infantil e em Relações Humanas.”
A funcionária fez uma pausa, a caneta de tinta permanente a apontar para o ar e olhou-me como quem diz que não ouviu bem.
Eu repeti pausadamente, enfatizando as palavras mais significativas.
Então reparei, maravilhada, como ela ía escrevendo, com tinta preta, no questionário oficial. Posso perguntar, disse-me ela com novo interesse – o que faz exatamente?
Calmamente, sem qualquer traço de agitação na voz, ouvi-me responder:
“Desenvolvo um programa a longo prazo (qualquer mãe faz isso), em laboratório e no campo experimental (normalmente eu teria dito dentro e fora de casa). Sou responsável por uma equipe (minha família), e já recebi quatro projetos (todas meninas). Trabalho em regime de dedicação exclusiva (alguma mulher discorda???), o grau de exigência é em nível de 14 horas por dia (para não dizer 24 horas).
Houve um crescente tom de respeito na voz da funcionária que acabou de preencher o formulário, levantou-se e, pessoalmente, me abriu a porta.
Quando cheguei em casa, com o título da minha carteira erguido, fui recebida pela minha equipe: uma com 13 anos, outra com 7 e outra com 3 anos. Do andar de cima, pude ouvir o meu novo projeto (um bebe de seis meses), testando uma nova tonalidade de voz.
Senti-me triunfante! Maternidade… que carreira gloriosa!
Assim, as avós deviam ser chamadas
“Doutora-Sénior em Desenvolvimento Infantil e em Relações Humanas”.
As bisavós: “Doutora-Executiva-Sénior D.I.R.H.” as tias:”Doutora – Assistente D.I.R.H.”
Uma homenagem carinhosa a todas as mulheres, mães, esposas, amigas, companheiras. Doutoras, na Arte de fazer a vida melhor !!!

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