UMA MULHER DE ORAÇÃO

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domingo, 25 de dezembro de 2011



Amado discípulo em Cristo, como você concebe o que seja um real culto para o Senhor? Como você acha que Deus recebe nossa adoração e nosso louvor? Outra coisa: Isto está limitado somente a um momento específico, ou refere-se ao todo da vida do cristão?

Vou tomar como exemplo para nossa breve reflexão a igreja primitiva como retratada em Atos. Ali, o culto ao Senhor era algo constante. Era algo que havia sido incorporado ao cotidiano. Eles adoravam a Deus, o cultuavam em qualquer lugar. No templo e nas casas, adoravam ao Senhor com singeleza de coração (At 2.46). Estavam unidos em um só propósito (4.32).

O apóstolo Paulo em Romanos 12.1  ensina que devemos prestar a Deus um culto racional. Ou seja, devemos usar plenamente nossas faculdades mentais de forma lúcida para cultuar ao Senhor de todas as coisas. Somos imagem e semelhança de nosso Criador e somos as únicas criaturas de Deus que podem por isso prestar verdadeiramente um culto racional àquele que nos criou e nos redimiu em Cristo.

Hoje, percebo com tristeza que muitos estão trocando o verdadeiro culto a Deus, conforme vemos nas Escrituras, onde exaltamos a Majestade divina, onde recordamos Seus atributos e O louvamos por isso, por um aspecto mercantilizado, monetarizado. Adoramos e cultuamos a Deus com todo o nosso ser. Isso inclui tudo o que somos e temos. Jesus disse claramente sobre isso, citando as Escrituras do AT: "Amarás, pois, ao Senhor teu Deus de todo o teu coração, e de toda a tua alma, e de todo o teu entendimento, e de todas as tuas forças; este é o primeiro mandamento" (Mc 12.30). Portanto, cultuar ao Senhor envolve o todo de nossa vida. Pode-se afirmar que é mesmo um estilo de vida.

Repudiamos com veemência a tendência que de forma avassaladora investe contra todo o sincero discípulo do Senhor que ouve de que se ele não for fiel ao Senhor em seus dízimos e suas ofertas, por exemplo, ele não terá as bençãos de Deus. Discordo dessa afirmação. Dízimos e ofertas, no contexto da igreja primitiva, não era por obrigatoriedade. Ninguém era constrangido, ninguém era obrigado a dizimar e ofertar. Vemos que, de forma voluntária e amorosa, muitos vendiam suas propriedades e iam aos pés dos apóstolos e depositavam os valores (At 4.34-37). Não ouviam o discurso falso de nossos dias de que se assim não o fizessem, estariam apartados das bençãos divinas.

Falo isso porque precisamos reaprender com o NT que cultuamos a Deus com a totalidade de nossa vida e isso naturalmente inclui a mordomia de nossos bens. Por amor ao Senhor, tão somente. Não porque um pastor ensinou ou pregou que deve ser assim senão....Deus não irá me abençoar. Sinceramente, ou eu creio no Deus de toda graça, ou creio no Deus monetarizado que está sendo hoje apregoado aos quatro ventos.

Essa é a minha palavra para você, caro discípulo de Cristo. Acredite que o Senhor recebe a sua adoração, o seu culto, quando você o faz de forma sincera e em amor. Creia que você é livre em Jesus para adorá-lo e que de forma alguma é coagido para que faça essa adoração. O culto prestado ao Senhor expressa a gratidão por Sua obra em nossas vidas. O adoramos e o amamos porque Ele nos amou primeiro (1 Jo 4.19).

Todos os dias, todas as horas e em qualquer situação, adorarei aquele que por mim morreu e ressuscitou. Sem a preocupação de que tem de ser em um local específico para isso. No âmbito do AT era assim. O templo de Jerusalém, o lugar indicado para a adoração ao Pai. No NT já não estamos sujeitos a lugares especiais. Também, o nosso cultuar a Deus não está mediado por valores monetários. Deus conhece o nosso coração. Ele, somente Ele sabe se O estamos adorando, se O estamos cultuando com sinceridade plena, ou usamos de falsidade como fizeram Ananias e Safira (At 5.1-11).

Que a Graça plena do Senhor seja contigo em todo o tempo. Amém!

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