“Se dissermos que não temos pecado, enganamo-nos a nós mesmos, e não há verdade em nós. Se confessarmos os nossos pecados, Ele é fiel e justo para nos perdoar os pecados e purificar de toda injustiça. Se dissermos que não pecamos, fazemo-lo mentiroso, e a sua palavra não está em nós” (I João 1.8 a 10)
“Pelo que, como por um homem entrou o pecado no mundo, e pelo pecado a morte, assim também a morte passou a todos os homens, por isso que todos pecaram”: Rm 5.12. “Pois todos pecaram e destituídos estão da Glória de Deus”: Rm 3.23 “Porque, assim como a morte veio por um homem, também a ressurreição dos mortos veio por um homem. Porque, assim como todos morrem em Adão, assim também todos serão vivificados em Cristo”: I Co. 15.21,22. Todos os homens cometem atos de pecado, consciente ou inconscientemente, e são por eles responsáveis.
A separação do homem de Deus é a primeira conseqüência dos nossos pecados: “Certamente a mão do Senhor não está encolhida, para que não possa salvar. Nem surdo o seu ouvido, para que não possa ouvir Mas as vossas iniqüidades fazem a divisão entre vós e o vosso Deus, e os vossos pecados encobrem o seu rosto de vós, para que não vos ouça”:Isaías 59.1,2.
Mas o homem não apenas passa pela morte espiritual. Ele também tornou-se FISICAMENTE MORTAL. A MORTE FÍSICA diz respeito à separação da alma do corpo.“E o pó volte á terra como o era, e o espírito volte a Deus, que o deu.”: Ecl. 12.7.
O grande amor de Deus providenciou para estes dois tipos de MORTE um santo remédio. Romanos 6.23: “Porque o salário do pecado é a morte, mas o dom gratuito de Deus é a vida eterna, por Cristo Jesus, nosso Senhor”. O Remédio? É dom gratuito de Deus.
Uma coisa é afirmar que todo homem é pecador. Outra, bem diferente, é o homem estar convicto disto. Sim, pesa sobre o homem uma responsabilidade pessoal, pois poderia alguém dizer que o homem não é responsável pelo pecado: nem pelo pecado de Adão, nem pelo seu pecado atual. Mas a Bíblia afirma que o homem é responsável pelo seu pecado e, a nossa consciência também afirma isto quando pecamos.“Pois já as minhas iniqüidades ultrapassam a minha cabeça; como carga pesada são demais para as minhas forças”: Sl 38.4 – O pecado era uma carga muito pesada.
Além do Salmista, muitos outros servos de Deus, reconheceram-se pecadores. Veja em casa Josué 7.20 (Acã); I Samuel 15.24 (Saul); Lucas 15.21 (Filho pródigo). Mas, entre todos, foi o Apóstolo Paulo, um grande homem de Deus, que reconheceu a força e o poder do pecado sobre a sua vida.
Certa mocinha, sentindo que era crente no Senhor Jesus Cristo, apresentou-se a seu pastor a quem pediu para ser batizada e recebida como membro da Igreja Militante.
– Já experimentaste alguma mudança em teu coração? Perguntou-lhe o pastor.
– Já, sim senhor.
– Reconheces que antes foste pecadora?
– Reconheço, sim senhor.
– És presentemente pecadora?
– Sou, sim senhor. – Então, se tudo isto é verdade, como ousas dizer que estás agora mudada?
A mocinha refletiu um pouco, respondendo, depois, com o rosto saturado da mais santa alegria:
- Antes de me converter a Cristo, eu era uma pecadora que corria, procurando o pecado. Presentemente, depois que fui mudada pelo Espírito Santo, continuo a ser uma pecadora, fugindo sempre do pecado. (A.D)
Vivemos num mundo de pecados, mas não devemos nos manchar com práticas pecaminosas. Cristo na oração sacerdotal rogou a Deus: “Eu não te peço que os tires do mundo, mas, sim, que os livres do mal.”
Enquanto estamos no mundo, cometemos pecados, mas não podemos viver na prática do pecado (fazer sempre), porque Cristo está em nós e, Ele não está sob o jugo do pecado “Quem comete o pecado é do diabo, porque o diabo peca desde o princípio. Para isto o Filho de Deus se manifestou para desfazer as obras do diabo”: I João 3.8. O cristão é um ser humano sujeito a cair, tem falhas e erros comuns a todos, porém ele é vencedor sobre o pecado.
Biblicamente, tão importante quanto reconhecer nossos pecados, é confessá-los a Deus. É dizer a Deus, sinceramente, que precisamos do perdão divino. O mesmo Salmista Davi, que tanto reconhecia seus pecados, com a mesma sinceridade os confessava; “Enquanto me calei, envelheceram os meus ossos pelo meu bramido o dia todo. Pois, de dia e de noite, a tua mão pesava sobre mim; o meu humor se tornou sequidão de estio. Confessei-te o meu pecado, e a minha maldade não encobri. Disse: Confessarei ao Senhor as minhas transgressões, e tu perdoaste a culpa do meu pecado”Salmo 32.3 a 5
Lidiomar T. Granatti (Litrazini)
Graça e Paz
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