UMA MULHER DE ORAÇÃO

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quarta-feira, 29 de junho de 2011


**Mar Alto**
"E, quando acabou de falar, disse a Simão:
Faze-te ao mar alto, e lançai as vossas
redes para pescar." — (LUCAS, 5:4.) *
Este versículo nos leva a meditar nos
companheiros de luta que se sentem
abandonados na experiência humana.
Inquietante sensação de soledade
lhes corta o coração. Choram de saudade,
de dor, renovando as amarguras próprias.
* Acreditam que o destino lhes reservou
a taça da infinita amargura. Rememoram,
compungidos, os dias da infância,
da juventude, das esperanças crestadas
nos conflitos do mundo. No íntimo,
experimentam, a cada instante, o vago
tropel das reminiscências que lhes
dilatam as impressões de vazio.
* Entretanto, essas horas amargas
pertencem a todas as criaturas mortais.
Se alguém as não viveu em determinada
região do caminho, espere a sua oportunidade,
porquanto, de modo geral, quase todo
Espírito se retira da carne, quando os frios
sinais de inverno se multiplicam em torno.
* Em surgindo, pois, a tua época de
dificuldade, convence-te de que chegaram
para tua alma os dias de serviço em
“mar alto”, o tempo de procurar os
valores justos, sem o incentivo de certas
ilusões da experiência material. Se te encontras
sozinho, se te sentes ao abandono,
lembra-te de que, além do túmulo, há
companheiros que te assistem e esperam
carinhosamente. * O Pai nunca deixa os filhos
desamparados, assim, se te vês presentemente
sem laços domésticos, sem amigos
certos na paisagem transitória do Planeta,
é que Jesus te enviou a pleno mar
da experiência, a fim de provares tuas
conquistas em supremas lições.

***Emmanuel ***

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