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quarta-feira, 29 de junho de 2011

Sacolas da Vida..

Li...gostei, refleti...e compartilho com vcs!

O crente deve munir-se sempre de duas boas sacolas. Deve andar com elas na mente, no coração. Não precisa carregá-las nas mãos, porque de nada adiantariam. Essas sacolas são simbólicas, não materiais. Mas, que devem existir, ah, se devem!
Uma delas é furada. Sim, não tem fundo. Não está estragada não; ela foi feita para não ter fundo. A outra é completa, com fundo.
Na sacola furada nós devemos guardar tudo o que nos magoa; tudo o que não presta; todas as afrontas e injustiças que cometeram conosco; todas as más recordações; todas as lágrimas que derramamos por dores e amarguras. Essa sacola é uma bênção. Nós colocamos tudo ali, em grandes quantidades, e a sacola nunca fica cheia! É ali que devem ser guardadas as discussões e as brigas que tivemos. Ali também devem estar as humilhações a que nos submeteram, as críticas que recebemos, as decepções que sofremos. É por isso que a bíblia diz: “Tendo cuidado de que ninguém se prive da graça de Deus, e de que nenhuma raiz de amargura, brotando, vos perturbe, e por ela muitos se contaminem.” (Hb 12:15)
Já na outra sacola, a completa, devemos guardar outras coisas. Devemos guardar os amigos. Devemos guardar as alegrias e as coisas boas que nos acontecem. Devemos guardar os jantares em família, os passeios e as festas alegres. É ali que devemos guardar as coisas boas que nos marcam, para nunca sermos ingratos com quem quer que seja. Ela é o depositário das boas memórias. Nessa sacola deve ficar o primeiro encontro, o primeiro beijo, o dia da conversão e batismo, o passeio e o intercâmbio da igreja, a formatura, o noivado e o casamento, o nascimento do primeiro filho, o dia da promoção, o dia em que a sogra cozinhou bem (…brincadeirinha…), enfim, as coisas que dão alegria e contentamento à vida. É nesse sentido que as Escrituras afirmam: “Lembra-te também do teu Criador nos dias da tua mocidade, antes que venham os maus dias, e ch

eguem os anos dos quais venhas a dizer: Não tenho neles contentamento” (Ec 12:1)
Somos tão mesquinhos e mal
-direcionados, que custamos a aprender em que sacola guardar o que! Geralmente invertemos as memórias: guardamos o que não presta num cofre com sete chaves, de onde nunca sai, e, com isso criamos grandes tristezas e dissabores para as nossas vidas, amizades e futuro; e armazenamos as coisas boas na sacola furada, esquecendo-nos com a maior facilidade de cada uma delas! É incrível! Se, há quinze anos atrás, alguém nos respondeu torto, com ira, basta olharmos para o seu rosto, e nos lembramos com detalhes daquele dia. Mas, àquele que nos sorriu ante-ontem, com carinho e consideração, simplesmente nos esquecemos!
Jogamos fora uma amizade de dez anos, com páginas incríveis de demonstrações de carinho e consideração, por causa de uma única desavença!
Como diria Tiago, “Meus irmãos, não convém que isto se faça assim. (Tg 3:10)
Vamos organizar as nossas memórias. As coisas boas devem ir para a sacola completa. As ruins para a sacola furada.
Veremos como é gostoso ser feliz!

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