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sexta-feira, 6 de janeiro de 2012

Por que Cristo Morreu?






“Aquele que não conheceu pecado, o fez pecado por nós; para que nele fôssemos feitos justiça de Deus.”  (2 Corintios 5:21)

“O sacrifício expiatório de Cristo no Calvário marcou o ponto de mudança no relacionamento entre Deus e a humanidade. Embora ainda permaneça um registro dos pecados nas pessoas, como resultado da reconciliação Deus não mais considera esses pecados contra os seus praticantes. Isto não significa que Deus desistiu de aplicar a punição, ou que o pecado não mais provoque a Sua ira. Em vez disso, significa que Deus encontrou um meio para garantir perdão ao pecador arrependido, embora mantendo ainda perante o universo o elevado padrão de justiça de Sua eterna lei.” (Nisto Cremos, pág. 158)

“Isto é, Deus estava em Cristo reconciliando consigo o mundo, não lhes imputando os seus pecados; e pôs em nós a palavra da reconciliação.” (2 Coríntios 5:19) 

“A vida perfeita de Cristo demonstrou como os seres humanos podem viver sem pecado. Sua morte pagou a penalidade por todo o pecado. Sua ressurreição assegura a vitória dos crentes sobre o pecado e a morte. Quando cremos, Cristo perdoa nossos pecados, creditando-nos sua justiça e nos tornando justos.”

Jesus Cristo era divino, como também humano, mas nunca fez uso de Seu poder divino, para capacitá-Lo a sobrepujar o pecado. Ao depender de Seu Pai celestial, como nós podemos Dele depender, Jesus foi capaz de viver uma vida sem pecado.

Mas, porque eu digo a verdade, não me credes. Quem dentre vós me convence de pecado? Se vos digo a verdade, por que razão não me credes? (João 8: 45-46)

“Aquele que não conheceu pecado, ele o fez pecado por nós; para que, nele, fôssemos feitos justiça de Deus.” (2 Coríntios 5:21)

“Porque não temos sumo sacerdote que não possa compadecer-se das nossas fraquezas; antes, foi ele tentado em todas as coisas, à nossa semelhança, mas sem pecado.” (Hebreus 4:15)

“o qual não cometeu pecado, nem dolo algum se achou em sua boca; pois ele, quando ultrajado, não revidava com ultraje; quando maltratado, não fazia ameaças, mas entregava-se àquele que julga retamente,” (1 Pedro 2:22-23) 

Através do poder do Espírito Santo, os crentes em Cristo podem vencer assim como Ele venceu. Permita à mente, pela fé centralizar-se no amorável Jesus e a tornar-se semelhante a Ele.

“logo, já não sou eu quem vive, mas Cristo vive em mim; e esse viver que, agora, tenho na carne, vivo pela fé no Filho de Deus, que me amou e a si mesmo se entregou por mim.”  (Gálatas 2:2o)

“tudo posso naquele que me fortalece” (Filipenses 4:13)

“Porquanto o que fora impossível à lei, no que estava enferma pela carne, isso fez Deus enviando o seu próprio Filho em semelhança de carne pecaminosa e no tocante ao pecado; e, com efeito, condenou Deus, na carne, o pecado, a fim de que o preceito da lei se cumprisse em nós, que não andamos segundo a carne, mas segundo o Espírito.”(Romanos 8:3-4) 

“Ao vencedor, dar-lhe-ei sentar-se comigo no meu trono, assim como também eu venci e me sentei com meu Pai no seu trono.” (Apocalipse 3:21)

“Todo aquele que crê que Jesus é o Cristo é nascido de Deus; e todo aquele que ama ao que o gerou também ama ao que dele é nascido. Nisto conhecemos que amamos os filhos de Deus: quando amamos a Deus e praticamos os seus mandamentos. Porque este é o amor de Deus: que guardemos os seus mandamentos; ora, os seus mandamentos não são penosos, porque todo o que é nascido de Deus vence o mundo; e esta é a vitória que vence o mundo: a nossa fé. Quem é o que vence o mundo, senão aquele que crê ser Jesus o Filho de Deus?” (1 João 5: 1-5)


O Sacrifício Expiatório de Cristo 

“No serviço simbólico do santuário do antigo Israel, o pecador deveria trazer um animal em sacrifício, “sem defeito” (Êxodo 12:5). Cada animal sacrificado representava a Cristo, “o Cordeiro de Deus que tira o pecado do mundo” (João 1:29). O animal simbolizava a perfeição. Jesus Foi o único ser humano que viveu sem cometer pecado. Sua morte foi um sacrifício perfeito porque “nunca fez injustiça, nem dolo algum se achou em sua boca” (Isaías 53:9). (Em Plena Certeza, pág. 59) 

O sacrifício de animais era constantemente oferecido no templo israelita; mas esses sacrifícios basicamente nunca poderiam fazer expiação pelo pecado. O Senhor aceitou esses sacrifícios como um ato de fé da parte de Seu povo.

“Ora, visto que a lei tem sombra dos bens vindouros, não a imagem real das coisas, nunca jamais pode tornar perfeitos os ofertantes, com os mesmos sacrifícios que, ano após ano, perpetuamente, eles oferecem. Doutra sorte, não teriam cessado de ser oferecidos, porquanto os que prestam culto, tendo sido purificados uma vez por todas, não mais teriam consciência de pecados? Entretanto, nesses sacrifícios faz-se recordação de pecados todos os anos, porque é impossível que o sangue de touros e de bodes remova pecados.” (Hebreus 10:1-4)

Sua morte proveu a “remissão das transgressões que havia sob a primeira aliança”. Os crentes do velho Testamento serão salvos para a eternidade, não devido a expiação do sacrifício de animais por seus pecados, mas devido à morte do Messias que foi objeto de sua fé.”

“Por isso mesmo, ele é o Mediador da nova aliança, a fim de que, intervindo a morte para remissão das transgressões que havia sob a primeira aliança, recebam a promessa da eterna herança aqueles que têm sido chamados.” (Hebreus 9:15)

. A eficácia do Seu sacrifício

“que não tem necessidade, como os sumos sacerdotes, de oferecer todos os dias sacrifícios, primeiro, por seus próprios pecados, depois, pelos do povo; porque fez isto uma vez por todas, quando a si mesmo se ofereceu.” (Hebreus 7:27)

“Ora, neste caso, seria necessário que ele tivesse sofrido muitas vezes desde a fundação do mundo; agora, porém, ao se cumprirem os tempos, se manifestou uma vez por todas, para aniquilar, pelo sacrifício de si mesmo, o pecado. [...]assim também Cristo, tendo-se oferecido uma vez para sempre para tirar os pecados de muitos, aparecerá segunda vez, sem pecado, aos que o aguardam para a salvação.” (Hebreus 9:26, 28)

Nessa vontade é que temos sido santificados, mediante a oferta do corpo de Jesus Cristo, uma vez por todas. Ora, todo sacerdote se apresenta, dia após dia, a exercer o serviço sagrado e a oferecer muitas vezes os mesmos sacrifícios, que nunca jamais podem remover pecados; Jesus, porém, tendo oferecido, para sempre, um único sacrifício pelos pecados, assentou-se à destra de Deus,” (Hebreus 10:10-12)


Pelos pecados de quem Jesus morreu? Quem pode ir a Ele para ser purificado?

“e ele é a propiciação pelos nossos pecados e não somente pelos nossos próprios, mas ainda pelos do mundo inteiro.” (1 João 2:2)


A causa do sofrimento de Cristo na cruz

“Mas ele foi traspassado pelas nossas transgressões e moído pelas nossas iniquidades; o castigo que nos traz a paz estava sobre ele, e pelas suas pisaduras fomos sarados. Todos nós andávamos desgarrados como ovelhas; cada um se desviava pelo caminho, mas o SENHOR fez cair sobre ele a iniqüidade de nós todos. [...] Por juízo opressor foi arrebatado, e de sua linhagem, quem dela cogitou? Porquanto foi cortado da terra dos viventes; por causa da transgressão do meu povo, foi ele ferido.[...] Todavia, ao SENHOR agradou moê-lo, fazendo-o enfermar; quando der ele a sua alma como oferta pelo pecado, verá a sua posteridade e prolongará os seus dias; e a vontade do SENHOR prosperará nas suas mãos.” (Isaías 53:5-6, 8, 10)

“Por volta da hora nona, clamou Jesus em alta voz, dizendo: Eli, Eli, lamá sabactâni? O que quer dizer: Deus meu, Deus meu, por que me desamparaste?”  (Mateus 27:46)

“carregando ele mesmo em seu corpo, sobre o madeiro, os nossos pecados, para que nós, mortos para os pecados, vivamos para a justiça; por suas chagas, fostes sarados.” (1 Pedro 2:24)

“Pois também Cristo morreu, uma única vez, pelos pecados, o justo pelos injustos, para conduzir-vos a Deus; morto, sim, na carne, mas vivificado no espírito,” (1 Pedro 3:18)

“O imaculado Filho de Deus pendia da cruz, a carne lacerada pelos açoites; aquelas mãos tantas vezes estendida para abençoar, pregadas ao lenho; aqueles pés tão incansáveis em serviço de amor, cravados no madeiro; a régia cabeça ferida pela coroa de espinhos; aqueles trêmulos lábios entreabertos para deixar escapar um grito de dor. E tudo quanto sofreu – as gotas de sangue a Lhe correr da fronte, das mãos e dos pés, a agonia que Lhe atormentou o corpo, e a indivisível angústia que Lhe encheu a alma ao ocultar-se dEle a face do Pai – tudo fala a cada filho da família humana, declarando: É por ti que o Filho de Deus consente em carregar esse fardo de culpa; por ti Ele destrói o domínio da morte, e abre as portas do Paraíso. Aquele que impôs calma às ondas revoltas, e caminhou por sobre as espumejantes vagas, que fez tremerem os demônios e fugir a doença, que abriu os olhos cegos e chamou os mortos à vida – ofereceu-Se a Si mesmo na cruz em sacrifício, e tudo isso por amor de ti. Ele, o que leva sobre Si os pecados, sofre a ira da justiça divina, e torna-Se mesmo pecado por amor de ti.”


Ressurreição triunfante de Cristo

“E, se Cristo não ressuscitou, é vã a nossa pregação, e vã, a vossa fé; e somos tidos por falsas testemunhas de Deus, porque temos asseverado contra Deus que ele ressuscitou a Cristo, ao qual ele não ressuscitou, se é certo que os mortos não ressuscitam. Porque, se os mortos não ressuscitam, também Cristo não ressuscitou. E, se Cristo não ressuscitou, é vã a vossa fé, e ainda permaneceis nos vossos pecados. E ainda mais: os que dormiram em Cristo pereceram. Se a nossa esperança em Cristo se limita apenas a esta vida, somos os mais infelizes de todos os homens. Mas, de fato, Cristo ressuscitou dentre os mortos, sendo ele as primícias dos que dormem. Visto que a morte veio por um homem, também por um homem veio a ressurreição dos mortos. Porque, assim como, em Adão, todos morrem, assim também todos serão vivificados em Cristo. Cada um, porém, por sua própria ordem: Cristo, as primícias; depois, os que são de Cristo, na sua vinda.” (1 Coríntios 15: 14-23)

“Pois, se cremos que Jesus morreu e ressuscitou, assim também Deus, mediante Jesus, trará, em sua companhia, os que dormem. Ora, ainda vos declaramos, por palavra do Senhor, isto: nós, os vivos, os que ficarmos até à vinda do Senhor, de modo algum precederemos os que dormem. Porquanto o Senhor mesmo, dada a sua palavra de ordem, ouvida a voz do arcanjo, e ressoada a trombeta de Deus, descerá dos céus, e os mortos em Cristo ressuscitarão primeiro;” (1 Tessalonicenses 4:14-16)

“A vida após a morte para os seres humanos dependeu da ressurreição de Cristo. Sua morte possibilitou nossa reconciliação com Deus. Sua ressurreição assegurou-nos a salvação eterna. Paulo ensinou que “seremos salvos pela sua vida” (Romanos 5: 10).

Jó, Miriã, Abraão, Sara, José, Daniel e uma multidão de outros santos do Velho Testamento permaneceriam eternamente em suas sepulturas se Cristo não houvesse ressurgido. Além do mais, se Cristo não houvesse ressuscitado da morte, permaneceríamos ainda em nossos pecados. Cristo pagou nossa culpa ns cruz, mas sem a Sua Intercessão viva e ministério salvífico essenciais, os benefícios de Seu sacrifício seriam em vão.”  (Em Plena Certeza, pág. 61)

“E, se Cristo não ressuscitou, é vã a vossa fé, e ainda permaneceis nos vossos pecados.” (1 Coríntios 15: 17)


As Bênçãos da Ressurreição de Cristo 

“Para o crente, Cristo é a ressurreição e a vida. Em nosso Salvador é restaurada a vida que se perdera mediante o pecado; pois Ele possui vida em Si mesmo, para vivificar a quem quer que se perdera mediante o pecado; pois Ele possui vida em Si mesmo, para vivificar a quem quer. Acha-Se investido do poder de dar imortalidade. A vida que Ele depôs na humanidade, retoma, e dá a humanidade.” (O Desejado de Todas as Nações, pág. 755) 

“e nós somos testemunhas de tudo o que ele fez na terra dos judeus e em Jerusalém; ao qual também tiraram a vida, pendurando-o no madeiro. A este ressuscitou Deus no terceiro dia e concedeu que fosse manifesto, não a todo o povo, mas às testemunhas que foram anteriormente escolhidas por Deus, isto é, a nós que comemos e bebemos com ele, depois que ressurgiu dentre os mortos; e nos mandou pregar ao povo e testificar que ele é quem foi constituído por Deus Juiz de vivos e de mortos. Dele todos os profetas dão testemunho de que, por meio de seu nome, todo aquele que nele crê recebe remissão de pecados. (Atos 10: 39-43)

“e foi designado Filho de Deus com poder, segundo o espírito de santidade pela ressurreição dos mortos, a saber, Jesus Cristo, nosso Senhor, por intermédio de quem viemos a receber graça e apostolado por amor do seu nome, para a obediência por fé, entre todos os gentios,” (Romanos 1:4-5)

“Se, com a tua boca, confessares Jesus como Senhor e, em teu coração, creres que Deus o ressuscitou dentre os mortos, serás salvo.” (Romanos 10:9)

“e qual a suprema grandeza do seu poder para com os que cremos, segundo a eficácia da força do seu poder; o qual exerceu ele em Cristo, ressuscitando-o dentre os mortos e fazendo-o sentar à sua direita nos lugares celestiais, acima de todo principado, e potestade, e poder, e domínio, e de todo nome que se possa referir não só no presente século, mas também no vindouro. E pôs todas as coisas debaixo dos pés e, para ser o cabeça sobre todas as coisas, o deu à igreja, a qual é o seu corpo, a plenitude daquele que a tudo enche em todas as coisas.” (Efésios 1:19-23)


A Perfeita Intercessão de Cristo e a Comunhão do Crente

Que ato sacerdotal de Jesus era representado pela aspersão do sangue pelos sacerdotes israelitas depois de a oferta pelo pecado haver sido sacrificada?

“Quando, porém, veio Cristo como sumo sacerdote dos bens já realizados, mediante o maior e mais perfeito tabernáculo, não feito por mãos, quer dizer, não desta criação, não por meio de sangue de bodes e de bezerros, mas pelo seu próprio sangue, entrou no Santo dos Santos, uma vez por todas, tendo obtido eterna redenção. Portanto, se o sangue de bodes e de touros e a cinza de uma novilha, aspergidos sobre os contaminados, os santificam, quanto à purificação da carne, muito mais o sangue de Cristo, que, pelo Espírito eterno, a si mesmo se ofereceu sem mácula a Deus, purificará a nossa consciência de obras mortas, para servirmos ao Deus vivo!” (Hebreus 9:11-14)

“Esta é a aliança que farei com eles, depois daqueles dias, diz o Senhor: Porei no seu coração as minhas leis e sobre a sua mente as inscreverei, acrescenta: Também de nenhum modo me lembrarei dos seus pecados e das suas iniqüidades, para sempre. Ora, onde há remissão destes, já não há oferta pelo pecado. Tendo, pois, irmãos, intrepidez para entrar no Santo dos Santos, pelo sangue de Jesus, pelo novo e vivo caminho que ele nos consagrou pelo véu, isto é, pela sua carne, e tendo grande sacerdote sobre a casa de Deus, aproximemo-nos, com sincero coração, em plena certeza de fé, tendo o coração purificado de má consciência e lavado o corpo com água pura.” (Hebreus 10:16-22)

“A intercessão de Cristo no santuário celestial, em prol do homem, é tão essencial ao plano da redenção, como foi Sua morte sobre a cruz. Pela Sua morte iniciou essa obra, para cuja terminação ascendeu ao céu, depois de ressurgir. Pela fé devemos penetrar até o interior do véu, onde nosso Precursor entrou por nós. Ali se reflete a luz da Cruz do Calvário.” (Conflito dos Séculos, pág. 488)

“onde Jesus, como precursor, entrou por nós, tendo-se tornado sumo sacerdote para sempre, segundo a ordem de Melquisedeque.” (Hebreus 6:20)

“A vida, morte, ressurreição e intercessão celestial de Jesus Cristo têm valor salvífico apenas quando O recebemos em nossa vida pela fé.”


O que a Sua presença em nosso coração faz por nós?

“Não vos deixarei órfãos, voltarei para vós outros. Ainda por um pouco, e o mundo não me verá mais; vós, porém, me vereis; porque eu vivo, vós também vivereis. Naquele dia, vós conhecereis que eu estou em meu Pai, e vós, em mim, e eu, em vós.” (João 14: 18-20)

“eu neles, e tu em mim, a fim de que sejam aperfeiçoados na unidade, para que o mundo conheça que tu me enviaste e os amaste, como também amaste a mim.” (João 17: 23)

“Examinai-vos a vós mesmos se realmente estais na fé; provai-vos a vós mesmos. Ou não reconheceis que Jesus Cristo está em vós? Se não é que já estais reprovados.”  (2 Coríntios 13:5)
 
“para que, segundo a riqueza da sua glória, vos conceda que sejais fortalecidos com poder, mediante o seu Espírito no homem interior; e, assim, habite Cristo no vosso coração, pela fé, estando vós arraigados e alicerçados em amor, a fim de poderdes compreender, com todos os santos, qual é a largura, e o comprimento, e a altura, e a profundidade e conhecer o amor de Cristo, que excede todo entendimento, para que sejais tomados de toda a plenitude de Deus.” (Efésios 3: 16-19)

“A presença de Cristo em nosso coração pelo Espírito Santo é a qualificação para o céu. Se Lhe permitirmos habitar em nosso ser, controlando nossos pensamentos, desejos, motivos e ações, nossa vida refletirá a glória do Seu caráter.”


O Perdão de Cristo

“Quando confessarmos pela virtude do sacrifício de Cristo, nossa culpa é eliminada e Deus purifica o nosso coração.”

“Purifica-me com hissopo, e ficarei limpo; lava-me, e ficarei mais alvo que a neve. Faze-me ouvir júbilo e alegria, para que exultem os ossos que esmagaste. Esconde o rosto dos meus pecados e apaga todas as minhas iniqüidades. Cria em mim, ó Deus, um coração puro e renova dentro de mim um espírito inabalável. (Salmo 51:7, 10)

“Tomai, pois, irmãos, conhecimento de que se vos anuncia remissão de pecados por intermédio deste; e, por meio dele, todo o que crê é justificado de todas as coisas das quais vós não pudestes ser justificados pela lei de Moisés.” (Atos 13: 38-39)

“Se confessarmos os nossos pecados, ele é fiel e justo para nos perdoar os pecados e nos purificar de toda injustiça.”  (1 João 1: 9)

“Tornará a ter compaixão de nós; pisará aos pés as nossas iniquidades e lançará todos os nossos pecados nas profundezas do mar.” (Miquéias 7: 19)

“O perdão de Deus não é meramente um ato judicial pelo qual Ele nos livra da condenação. É não somente perdão pelo pecado, mas livramento do pecado. É o transbordamento de amor redentor que transforma o coração.” (Maior Discurso de Cristo, 100)

Paulo chama o perdão de justificação. Assim, na justificação, Deus elimina nossa culpa e transforma nosso coração.

“Que, pois, diremos ter alcançado Abraão, nosso pai segundo a carne? Porque, se Abraão foi justificado por obras, tem de que se gloriar, porém não diante de Deus. Pois que diz a Escritura? Abraão creu em Deus, e isso lhe foi imputado para justiça. Ora, ao que trabalha, o salário não é considerado como favor, e sim como dívida. Mas, ao que não trabalha, porém crê naquele que justifica o ímpio, a sua fé lhe é atribuída como justiça. E é assim também que Davi declara ser bem-aventurado o homem a quem Deus atribui justiça, independentemente de obras: Bem-aventurados aqueles cujas iniqüidades são perdoadas, e cujos pecados são cobertos; bem-aventurado o homem a quem o Senhor jamais imputará pecado. [...]E não somente por causa dele está escrito que lhe foi levado em conta, mas também por nossa causa, posto que a nós igualmente nos será imputado, a saber, a nós que cremos naquele que ressuscitou dentre os mortos a Jesus, nosso Senhor, o qual foi entregue por causa das nossas transgressões e ressuscitou por causa da nossa justificação.” (Romanos 4:1-8; 23-25)

“Ele creu no SENHOR, e isso lhe foi imputado para justiça.” (Gênesis 15:6)

“Em infinito amor e misericórdia, Deus fez com que Cristo, que não conheceu pecado, Se tornasse pecado por nós, para que Nele fôssemos feitos justiça de Deus. Guiados pelo Espírito Santo, sentimos nossa necessidade, reconhecemos nossa pecaminosidade, arrependemo-nos de nossas transgressões e temos fé em Jesus como Senhor e Cristo, como Substituto e exemplos. Esta fé que aceita a salvação, advem do divino poder da Palavra e é dom da graça de Deus. Por meio de Cristo somos justificados, adotados como filhos e filhas de Deus,  e libertos do domínio do pecado. Por meio do Espírito, nascemos de novo e somos santificados; o Espírito renova nossa mente, escreve a lei de Deus, a lei do amor, em nosso coração, e recebemos poder para levar uma vida santa. Permanecendo nEle, tornamo-nos participantes da natureza divina e temos a certeza da salvação agora e no juízo.”


Cristo Capacita para o Crescimento em Santidade

Por que é necessário o crescimento em santidade se os crentes têm o dom da santidade em Cristo agora?

“O motivo é que ele mantém uma natureza humana caída que somente pode ser controlada pela aceitação diária da perfeita justiça de Cristo. A santificação como crescimento é o processo de toda a vida através do qual obtemos progressiva vitória sobre nossa natureza caída ao aprendermos a confiar totalmente na santidade de Cristo.”

“Mas esmurro o meu corpo e o reduzo à escravidão, para que, tendo pregado a outros, não venha eu mesmo a ser desqualificado.” (1 Coríntios 9:27)

“Se vós, porém, vos mordeis e devorais uns aos outros, vede que não sejais mutuamente destruídos. Digo, porém: andai no Espírito e jamais satisfareis à concupiscência da carne. Porque a carne milita contra o Espírito, e o Espírito, contra a carne, porque são opostos entre si; para que não façais o que, porventura, seja do vosso querer.” (Gálatas 5:15-17)

“e o Senhor vos faça crescer e aumentar no amor uns para com os outros e para com todos, como também nós para convosco, a fim de que seja o vosso coração confirmado em santidade, isento de culpa, na presença de nosso Deus e Pai, na vinda de nosso Senhor Jesus, com todos os seus santos.” (1 Tessalonicenses 3:12-13 )

“Finalmente, irmãos, nós vos rogamos e exortamos no Senhor Jesus que, como de nós recebestes, quanto à maneira por que deveis viver e agradar a Deus, e efetivamente estais fazendo, continueis progredindo cada vez mais; porque estais inteirados de quantas instruções vos demos da parte do Senhor Jesus. Pois esta é a vontade de Deus: a vossa santificação, que vos abstenhais da prostituição;” (1 Tessalonicenses 4:1-3 )

“E todos nós, com o rosto desvendado, contemplando, como por espelho, a glória do Senhor, somos transformados, de glória em glória, na sua própria imagem, como pelo Senhor, o Espírito.” (2 Coríntios 3:18 ) (2 Pedro 3:18)


“Podemos experimentar mais e mais o amor de Cristo, mais e mais de Sua santidade e poder. O crescimento na graça é o processo pelo qual as imperfeições espirituais vão sendo eliminadas, e o Senhor vai eliminando a “mácula” ou a “ruga”, a fim de que desfrutemos de uma vida santificada.”


“com toda oração e súplica, orando em todo tempo no Espírito e para isto vigiando com toda perseverança e súplica por todos os santos” (Efésios 6:18)

“De fato, sem fé é impossível agradar a Deus, porquanto é necessário que aquele que se aproxima de Deus creia que ele existe e que se torna galardoador dos que o buscam.”(Hebreus 11:6)

“Sujeitai-vos, portanto, a Deus; mas resisti ao diabo, e ele fugirá de vós. Chegai-vos a Deus, e ele se chegará a vós outros. Purificai as mãos, pecadores; e vós que sois de ânimo dobre, limpai o coração.” (Tiago 4:7-8)

“Santifica-os na verdade; a tua palavra é a verdade.” (João 17:17)

“O que vos digo às escuras, dizei-o a plena luz; e o que se vos diz ao ouvido, proclamai-o dos eirados. [...] Portanto, todo aquele que me confessar diante dos homens, também eu o confessarei diante de meu Pai, que está nos céus; mas aquele que me negar diante dos homens, também eu o negarei diante de meu Pai, que está nos céus.” (Mateus 10:27, 32-33)
Jonh Paulien em seu livro Deus no Mundo Real, pág. 35-52 diz:: "Nem as melhores coisas do mundo podem competir com a cruz, como meio de determinar o valor humano. Nada que eu faça, ou que alguém mais faça por mim, pode ocupar o lugar daquilo que Deus tem feito em meu favor por meio de Jesus Cristo.  Quando verdadeiramente soubermos o que a cruz significa, teremos algo de que nos gloriar. Quando verdadeiramente compreendemos o significado daquilo que Cristo fez por nós na cruz, o mundo, com seus bens, desempenho e pessoas, será colocado em seu verdadeiro lugar. A cruz nos conta que a maior Pessoa de todo o Universo nos valoriza tanto que Se dispôs a morrer em nosso favor. Isso coloca sobre nós um valor infinito. Para Jesus, valemos tanto quanto o Universo inteiro. Posses, desempenho e pessoas são importantes, mas seu papel ao construir nossa auto-estima é insignificante em comparação com a cruz. Quando dependemos de posses, desempenho e pessoas para sentirmos que temos valor, tudo isso se torna pecado, formas sem saída para encontrar valor pessoal.

[...] todos temos um registro passado de pensamentos e atos pecaminosos, o qual não podemos anular. Em algum momento, todos nos rebelamos contra Deus; todos fizemos coisas que refletem nossa natural inimizade contra Ele. (...) Falhamos - não só em guardar Sua lei dos Dez Mandamentos, como também em seguir o exemplo perfeito da vida terrestre de Jesus. [...]

A história da cruz é a história de um Deus que desceu à Terra e assumiu as limitações da natureza humana. Deus e a raça humana estão perfeitamente representados nessa Pessoa divino-humana. A raça humana inteira participou da perfeita obediência do Homem Jesus. A todos aqueles que “carecem da glória de Deus”, Jesus oferece o dom de Sua justiça perfeita, conquistada em 33 anos de perfeita obediência aqui na Terra.”

O que isto me diz? Compreendo que a salvação para mim e para você não se encontra em nossas obras, mas no ato sobrenatural de Deus. Por isso, precisamos convidar e aceitar a presença de Jesus em nossas vidas se quisermos essa salvação. Só em Jesus teremos a vida eterna que tanto desejamos. 

Continuo com o pensamento de Jonh Paulien, pág. 52: “Na cruz, descobrimos um sofrimento infinito, uma humilhação infinita e uma rejeição infinita. Ninguém jamais será capaz de saber o que significou para o Criador ser pregado a uma cruz, reservada para criminosos, pelos próprios seres que Ele criou! Todavia, ao suportar a agonia máxima, Ele expiava os pecados e as deficiências do Seu Universo todo. De alguma forma, “em cristo”, Deus tem  o direito legal de considerar cada pecador como justo diante dEle.  (...) O que Deus fez em Cristo Jesus é suficiente para me colocar dentro de uma relação inteiramente nova com Ele. [...] Meu registro velho se foi. Um registro novo e perfeito ocupou o lugar. Meus melhores esforços atuais são aceitáveis a Ele. E o que Cristo fez é suficiente em valor para redimir não só a mim, mas ao Universo inteiro.”

Isto fala de amor. Um amor incondicional. Um amor que se dá, mas se dá em processo de liberdade. Somos livres para aceitá-lo ou não. Deus me ama. Deus ama você.





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