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domingo, 11 de março de 2012

A Bênção de ser a 100ª Ovelha!


22/02/2010 por Sonia Costa 
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Estudando mais profundamente aparábola  ”A ovelha perdida”, tive uma nova compreensão deste texto bíblico; encontrei dois grupos de ovelhas vivendo em situações diferentes e em dois tempos distintos. Por ser uma parábola, entendemos que a ovelha representa nossa dependência para com Deus que nos criou.
Assim, simbolicamente me tornei uma ovelha, para que pudesse imergir de corpo e alma em cada situação vivenciada por elas. Essa experiência de reflexão até um tanto filosófica, me fez compreender os sentimentos que povoaram as mentes das ovelhas daquele rebanho.
Neste Post falarei apenas da 100ª ovelha. Num próximo Post  falarei a respeito das 99 ovelhas que ficaram no aprisco.
O que eu aprendi com a 100ª ovelha:
Todos nós já nos sentimos perdidos em alguma situação de nossas vidas; na maioria das vezes não tivemos apoio de ninguém e tivemos que encontrar o caminho de volta por nossa própria conta e risco. As consequências foram dores, tristezas, angústias, desprezos, desespero, feridas na alma e decepções, que deixaram cicatrizes profundas em nossas vidas. Muitos não suportam essa sobrecarga de stresse e se tornam tão amargurados, que acabam até mesmo perdendo a vontade de viver.
Para facilitar meu raciocínio, quero citar algumas situações do cotidiano que podem facilmente nos levar à condição de ”perdidos”:
– quando perdemos a identidade (vítimas da fúria da natureza que acabaram perdendo tudo, família, casa, emprego, documentos pessoais e ficaram apenas com a roupa do corpo).
- quando perdemos a referência (faz parte da personalidade humana, nos sentirmos ligados a alguém ou a alguma instituição; aqui podemos citar os que ficaram desempregados, ou foram mandados embora de suas próprias casas, ou foram “excluídos” da condição de membro de algum Clube, Associação ou Instituição semelhante).
- quando perdemos a direção (estão incluídos aqui, todos os que se encontram em situação adversa e perderam o norte; já não sabem mais como se levantar novamente, seja no sentido profissional, espiritual, emocional ou familiar)
- quando perdemos o controle da situação (podemos exemplificar aqui, como um pai de família que, por ter perdido o emprego, acabou perdendo até a dignidade diante da família e dos amigos)
- quando somos esquecidos (são os que se encontram, simbolicamente falando, no fundo do poço; percebem que estão de tal forma ”excluídos” da sociedade, que ninguém mais se lembra deles) 
- quando perdemos a esperança (nesta condição podemos citar a conhecida frase popular que diz que “a esperança é a última que morre”; normalmente, todos os que chegam a uma situação destas, olham para cima e, como último recurso dizem: “Deus, se tu existes mesmo….”)
Provavelmente todos nós já passamos por alguma dessas situações mencionadas, diferenciando-se apenas quanto ao grau de intensidade e/ou profundidade. De uma forma ou de outra, acabamos superando as barreiras e nos levantando moral, profissional e emocionalmente. A partir de então proclamamos que já temos muita experiência de vida e fazemos questão de apresentar nossas cicatrizes internas, como se fossem troféus e medalhas de honra ao mérito.
Mas a 100ª ovelha não agiu assim. Quando se sentiu totalmente perdida, machucada, ferida e sem rumo, preferiu parar e confiar que seu Pastor iria encontrá-la, e providenciaria seu retorno ao rebanho, da melhor forma possível. Na Parábola foi o que aconteceu; o Pastor deixou as 99 em segurança no aprisco e saiu em busca da que estava faltando.
Quando a encontrou, tomou-a nos braços e a envolveu com suas próprias vestes para que a ovelha pudesse se sentir resgatada, salva e livre de todos os infortúnios pelos quais havia passado, durante essa tragetória de distanciamento do rebanho, até perder-se totalmente.
Quando o Pastor percebeu que a ovelha já estava se sentindo amparada emocionalmente, então foi verificar suas feridas e machucados físicos; fez todos os procedimentos necessários para estancar o sangue onde havia sangramento, limpou e higienizou as feridas, derramou os remédios adequados e fez os curativos para evitar infecção ou contaminação externa.
Após esse procedimento, colocou a ovelha em seus ombros e trouxe-a de volta para junto do rebanho, totalmente salva e curada tanto de suas feridas externas quanto internas. Fico imaginando que quando eles adentraram o aprisco, aquela ovelha não trazia mais em seu coração, mágoas e ressentimentos por suas companheiras, que poderiam tê-la chamado quando viram que ela se distanciava do grupo.
O Pastor conclamou uma grande festa em comemoração ao retorno daquela ovelha, porque ela já possuia humildade suficiente para ser homenageada sem orgulho ou soberba. A 100ª ovelha tinha consciência que seu retorno à vida e ao aprisco, era mérito tão somente do Pastor que a havia resgatado do abismo que caíra.
Hoje em dia a humanidade tem aderido ao hedonismo que é uma filosofia um tanto egoista, pois leva o homem a pensar que o que importa é apenas o eu, o aqui e o agora. Esse pensamento mata duas necessidades intrínsecas do ser humano que é viver em sociedade e ter esperança de um futuro melhor. Se matarmos nossos sonhos e perdermos a esperança, seremos mortos-vivos e passaremos simplesmente a vegetar.
Para concluir este meu raciocício, quando estivermos “perdidos”, façamos como a 100ª ovelha que, sentindo-se incapacitada para retornar à sua posição de conforto e segurança, preferiu aguardar a chegada do seu Pastor. Sabemos que assim como a ovelha esperava e dependia do seu Pastor, nós, seres humanos dependemos de Deus que enviou Jesus Cristo Seu Filho, para fazer as vezes de nosso Pastor.
Quando nos colocamos em total dependência desse Pastor (Jesus) que nos foi enviado, somos resgatados, curados e não ficará nenhuma raiz de amargura, mágoa ou ressentimento em nosso coração. Se você ainda não tem Jesus como seu Pastor, chame por Ele e aguarde…. Ele já está indo ao seu encontro para salvar sua vida.

 

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