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quinta-feira, 5 de abril de 2012

O AMOR



O Amor

I CORÍNTIOS 13.1-13


"1 Ainda que eu fale as línguas dos homens e dos anjos, se não tiver amor, serei como o bronze que soa ou como o címbalo que retine.


2 Ainda que eu tenha o dom de profetizar e conheça todos os mistérios e toda a ciência; ainda que eu tenha tamanha fé, a ponto de transportar montes, se não tiver amor, nada serei.


3 E ainda que eu distribua todos os meus bens entre os pobres e ainda que entregue o meu próprio corpo para ser queimado, se não tiver amor, nada disso me aproveitará.


4 O amor é paciente, é benigno; o amor não arde em ciúmes, não se ufana, não se ensoberbece,


5 não se conduz inconvenientemente, não procura os seus interesses, não se exaspera, não se ressente do mal;


6 não se alegra com a injustiça, mas regozija-se com a verdade;


7 tudo sofre, tudo crê, tudo espera, tudo suporta.


8 O amor jamais acaba; mas, havendo profecias, desaparecerão; havendo línguas, cessarão; havendo ciência, passará;


9 porque, em parte, conhecemos e, em parte, profetizamos.


10 Quando, porém, vier o que é perfeito, então, o que é em parte será aniquilado.


11 Quando eu era menino, falava como menino, sentia como menino, pensava como menino; quando cheguei a ser homem, desisti das coisas próprias de menino.


12 Porque, agora, vemos como em espelho, obscuramente; então, veremos face a face. Agora, conheço em parte; então, conhecerei como também sou conhecido.


13 Agora, pois, permanecem a fé, a esperança e o amor, estes três; porém o maior destes é o amor."




Amados, nesta passagem bíblica, o Senhor inspirou Paulo poderosamente a  revelar-nos a coisa mais importante em nossas vidas: o amor. Não o amor humano, condicional e imperfeito, que tem sempre um "Se" como condição: "Se você me amar, eu te amarei", "se você me ajudar, te ajudarei"... O amor condicional é sempre finito. Mas se buscarmos a Deus constantemente, Ele nos ensinará a ter o amor ágape, incondicional, por nós mesmos e por nossos irmãos. O amor de Deus é infinito e perfeito. E é com este amor que devemos amar uns aos outros.


O amor é sofredor (paciente) para com as pessoas que nos provocam ou ferem. Não permite que surjam ressentimentos, mesmo quando os males assolam. O amor é ativamente gentil, vence o mal com o bem (Lc 6.27; Rm 12.21), procura o que pode fazer pelos outros, põe-se a serviço dos outros (1 Co 14.30,31).


O amor não é invejoso, nunca tem ciúmes, nunca expressa má vontade, malícia ou mau humor. Seu coração é muito grande para se ocupar com insignificâncias, ou rivalidade, ou competições provocadas por ciúme.


O amor não trata com leviandade, nunca é fanfarrão, mas é verdadeiramente humilde. Nunca se exibe, nunca ostenta suas próprias virtudes, nunca mostra orgulho em ser usado com os dons, nunca chama atenção para si.


O amor não se ensoberbece, não é orgulhoso, inchado ou convencido, nem é ávido por honra. Não é como algumas pessoas que fazem um espetáculo para mostrar que são humildes, mas interiormente sentem o quanto são importantes. Não ‘se assenhoreia’ dos menos afortunados, nem trata os outros como inferiores. Nunca é enfatuado, arrogante ou despótico. Nunca exige seus direitos, nem reconhecimento que lhe é devido por fiéis serviços prestados (veja Mt 20.26-28; Lc 17.7-10).


O amor nunca se porta com indecência, desonra ou vergonhosamente; nunca é rude ou impróprio. Jesus era um perfeito cavalheiro. O seu amor sempre é atencioso, cortês e gentil; nunca é grosso ou vulgar. O amor nunca envergonha, fere ou humilha o outro, mas é sempre amável.


O amor não busca os seus interesses, nunca é egoísta, cobiçoso ou avaro. O mesmo amor divino nos fará mais interessados em dar do que receber. Procura o bem dos outros. Não exige que as coisas sejam feitas do seu jeito, mas aceita a liderança dada por Deus (1 Co 14.37).


O amor não se irrita. O amor não se enfurece, pouco importando as circunstâncias. Qualquer irritabilidade que surge vem de uma fonte diferente. Mas o amor mantém a vitória mesmo quando tudo parece dar errado.


O amor não suspeita mal, não mantém um registro dos erros. Não está atento ao mal que lhe é feito, antes não toma nota disso. Sempre perdoa e nunca guarda rancor. Nunca lembra as pessoas de palavras nocivas ou danos ditos ou feitos no passado.


O amor não folga com a injustiça, com o mal, nem com a queda ou infortúnios dos outros. O amor nunca diz “Eu te disse” ou “Bem feito”. Nem desenterra os pecados do passado ou deseja expor ou ridicularizar os erros dos outros.


O amor tudo sofre, tudo crê, tudo espera, tudo suporta. Sempre defende, sempre confia, sempre tem esperança, sempre persevera. É obediente, fiel, confiante e esperançoso. Suporta a pressão com fé e esperança ousadas. Vê onde é preciso ajuda e se coloca sob a carga sem que lhe seja pedido ou implorado. Fornece coragem sincera aos outros.


Não existe dificuldade que o amor de Deus não supere; nem doença que o amor não cure; nem porta fechada que o amor não a abra; nem águas que o amor não construa uma ponte; nem parede que o amor não derrube; nem pecado que o amor não perdoe. Não faz diferença quão difícil seja o problema, mesmo quando não há mais esperanças... O amor é suficiente para dissolver tudo isto!


Nada nos pode separar do amor de Deus. A Bíblia diz em Romanos 8.38-39 “Porque estou certo de que, nem a morte, nem a vida, nem anjos, nem principados, nem coisas presentes, nem futuras, nem potestades, nem a altura, nem a profundidade, nem qualquer outra criatura nos poderá separar do amor de Deus, que está em Cristo Jesus nosso Senhor.”


“Amados, amemo-nos uns aos outros, porque o amor procede de Deus; e todo aquele que ama é nascido de Deus e conhece a Deus”. I João 4.7


Se pudéssemos definir o estado emocional deste mundo, chegaríamos à conclusão de que é um mundo sem amor. É só vermos aos noticiários onde noticia após noticia revela um panorama de violências, discórdias, ódios, tragédias e mortes. Com todo avanço tecnológico, desenvolvimento industrial e econômico, pouco se tem melhorado, no que concerne à mudança no comportamento do homem. Nunca se cometeram tantas perversidades, maldades, como nestes tempos. Só no século passado ocorreram duas guerras mundiais, matando milhões de pessoas. O homem está cada vez mais perverso.


Por que o homem se encontra nesse estado espiritual? Por que muitos se têm odiado cada vez mais?


O homem se afastou do amor de Deus e se enveredou pelo caminho do pecado. O homem precisa conhecer o amor de Deus e experimentá-lo em sua plenitude.


Cabe a nós darmos antes de receber. Tomar a iniciativa de amar como Deus nos ama.


Não se preocupe se ainda não consegue dar e viver este amor perfeito e incondicional do Pai. É dia após dia na nossa caminhada com Jesus que Ele vai nos aperfeiçoando, nos edificando e nos alimentando com Seu amor. É um passo de cada vez que devemos dar. Mas para isto é necessário jamais sairmos da presença de Deus, pois só Ele é capaz de nos ensinar a amar.


Oremos por nossos irmãos e nossos entes queridos que estejam distantes de Deus, para que eles reconheçam que só o Senhor pode mudar suas vidas com Seu amor incondicional de Pai.

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