VIDA: TÃO BELA E SIMPLES COMO UMA FLOR
"O deserto e o lugar solitário se alegrarão disto; e o ermo exultará e florescerá como a rosa." (Is. 35:1)
Uma vez, encantada com a cor viva e intensa de uma rosa, tive meu dedo espetado por um de seus espinhos. Não me lembro muito bem da dor que senti ou do tamanho do espinho que furou o meu dedo de menina, só me recordo de quão linda era a flor que me atraiu. Tão linda e tão simples... era apenas uma flor.
Por onde andou, o Senhor Jesus sempre demonstrou simplicidade e humildade. Mesmo sendo o Rei dos reis, Ele não almejou que as pessoas ficassem todas ao Seu redor, adorando-O ou elogiando Sua mensagem e Seus milagres. O Mestre não possuía parecer, nem formosura, mas Suas palavras e atitudes deixavam transbordar o que havia em Seu coração: o verdadeiro e irresistível amor do Pai. Foi assim que Cristo conquistou toda a humanidade, sem truques ou pompas de homem.
O exemplo do Senhor deve ser seguido nos dias de hoje se quisermos ser vitoriosos como Ele foi. O problema é que a tendência do homem é tornar a vida mais difícil e complicada, quando ela pode ser simples e humilde, tão bela e viva, como uma flor. Repare que tudo dá errado quando insistimos em buscar apenas aquilo que nos convém, escolhemos ouvir o que nos agrada ou fazer as coisas em troca de uma recompensa ou reconhecimento humano.
Assim como uma bela e simples flor, Jesus apenas brilhou por ser Ele, o Filho de Deus, o Desejado das nações, manso e humilde de coração. Ele não brilhava porque era um rei coroado pelo povo, mas porque era o Rei da Glória, o Dono da Vida, o Autor da Fé. Ninguém precisou erguer o Seu Nome para que Ele brilhasse ou fosse reconhecido como Salvador, mas Sua vida O revelou como tal. Como Deus, Jesus poderia exigir pompas e riquezas, mas Ele escolheu o caminho da vida simples e humilde, foi Servo, quando poderia escolher ser apenas o Senhor.
Lembro-me de um hino antigo que compara a vida do Senhor à uma “rosa vermelha cravada na cruz”. O momento mais glorioso de Jesus nesta terra deu-se em Sua crucificação, em Sua dura morte. Que acontecimento! A terra viu as trevas, o sol vestiu-se de escuridão, o véu do templo se rasgou. Ali, na cruz, pregado e moído pelas nossas transgressões, o Cordeiro de Deus trouxe glória e vitória ao Reino do Pai. Aleluia! “Porque a lei do Espírito de vida, em Cristo Jesus, me livrou da lei do pecado e da morte.” (Rm. 8.2)
Será que ainda vai demorar para percebermos que a vida é bela e deve ser vivida com alegria e regozijo na presença do Pai? Você não gosta de sua vida? Pois, de que se queixa o homem, senão de seus próprios pecados (Lm.3.39)? É tempo de olharmos para a cruz. Ali, o Senhor se deu. Ele não escolheu ser um simples rei, mas o Rei da Glória, Invencível e Poderoso, tão Glorioso que foi capaz de vencer a morte. Quem diria que aquele carpinteiro, filho do pobre José, poderia revelar ao mundo o poder e o amor de Deus? Quão belo e simples foi o coração de Jesus, mas quanta glória temos hoje ao participarmos de Seu Reino! Valeu a pena a cruz! Valeu a renúncia e a obediência do Filho à santa, boa, perfeita e agradável vontade do Pai.
Enquanto escolhermos fazer de nossa vida complicada e egoísta, nunca poderemos desfrutar da verdadeira e gloriosa presença do Pai, que busca abrigo em corações mansos e humildes, que são capazes de amar e perdoar sem restrições. Interesses inúteis e orgulhosos devem ser deixados de lado, pois o Senhor nos oferece tesouros muito mais valiosos, riquezas espirituais, que nunca poderão ser alcançadas por meninos na fé, incapazes de escolher o bom caminho da dependência e da submissão à Palavra de Deus.
Não importa quem seja você, sua aparência, sua posição social ou seus bens, Deus está procurando incessantemente por aqueles que são capazes de viver uma vida exemplar, poderosa e excelente de forma doce e humilde! Não se esqueça: Jesus é o Senhor dos senhores e o Rei dos reis, mas Ele também foi o Cordeiro e o Servo de Deus. Entendeu? Claro! Esta lição é tão fácil, tão prática, tão bela e simples... como uma flor.
“Eu serei para Israel como o orvalho. Ele florescerá como o lírio e lançará as suas raízes como o Líbano.” (Os. 14.5)
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